Por que o orgasmo parece mais difícil após a menopausa?
Alguma vez se perguntou por que algo que antes acontecia tão naturalmente agora parece quase impossível? Muitas mulheres sussurram a mesma pergunta: Por que o orgasmo após a menopausa é tão mais difícil?
Não está na sua cabeça. Não se trata de perder o interesse pelo amor. Trata-se do que o seu corpo atravessa durante e após a menopausa. A boa notícia? Isto não é o fim do prazer.
Compreender o que está a acontecer e como trabalhar com o seu corpo pode ajudá-la a recuperar aquilo que pensava estar perdido.
Por que o Orgasmo Muda Após a Menopausa
A menopausa traz uma mistura de alterações hormonais, físicas e emocionais que afetam a excitação e o clímax. Vamos analisá-las:
1. Declínio Hormonal
Os níveis de estrogénio e testosterona diminuem. O estrogénio mantém os tecidos vaginais espessos e flexíveis. A testosterona ajuda no desejo. Sem eles, a sensibilidade diminui, a lubrificação reduz-se e os orgasmos demoram mais.
Prevalência Global da Disfunção Sexual
Aproximadamente 60% das mulheres entre os 40 e os 64 anos a nível global relatam algum tipo de disfunção sexual, com taxas significativamente mais elevadas, entre 68% e 86,5%, entre mulheres pós-menopáusicas, variando entre culturas e regiões.
De acordo com a North American Menopause Society, a secura vaginal afeta mais de metade das mulheres poucos anos após a menopausa.
2. Secura Vaginal e Dor
Tecidos secos tornam a penetração desconfortável. Quando a intimidade dói, o corpo bloqueia os sinais de excitação. Uma revisão do NIH constatou que 60% das mulheres pós-menopáusicas têm dificuldades com a secura que interfere no sexo (NIH).
3. Menor Fluxo Sanguíneo
A redução do estrogénio também significa menor fluxo sanguíneo para o clitóris e a vagina. Como o orgasmo depende da circulação sanguínea nessas áreas, o clímax torna-se mais difícil.
4. Perturbações do Sono
Os afrontamentos e suores noturnos perturbam o descanso. O sono pobre esgota a energia e o humor. Investigação mostra que quase 40–50% das mulheres pós-menopáusicas têm problemas de sono.
5. Alterações na Saúde Mental
Ansiedade, depressão ou problemas de imagem corporal são comuns na meia-idade. Estes reduzem o interesse pelo sexo e dificultam a concentração na sensação.
O Peso Emocional
Para além do corpo, o orgasmo após a menopausa carrega uma camada emocional. Muitas mulheres sentem que já não são “elas próprias”. Algumas receiam que o parceiro perca o interesse. Outras aceitam silenciosamente que o sexo acabou.
No Brasil, 64% das mulheres pós-menopáusicas experienciaram disfunção sexual, consistente com estudos regionais que mostram uma prevalência entre 46% e 67%.
Mas essa não tem de ser a história. O primeiro passo é saber que não está sozinha, e o segundo é encontrar soluções que realmente funcionem.
Este peso emocional pode ser tão pesado quanto as mudanças físicas. Quando a excitação se torna imprevisível, quando os orgasmos parecem elusivos ou ausentes, muitas mulheres começam a questionar a sua identidade, não apenas como seres sexuais, mas como mulheres. Pensamentos como “Será que sou só eu?”, “Estou partida?” ou “Talvez já tenha ultrapassado essa parte de mim” tornam-se diálogos internos comuns.
Uma meta-análise de 54 estudos em 17 países mostrou que a disfunção sexual em mulheres pós-menopáusicas varia amplamente, de 8,7% a 89,0%, dependendo do estudo específico e do contexto.
Estes sentimentos não são irracionais. A sociedade frequentemente trata a juventude como a medida da beleza e da vitalidade sexual, deixando as mulheres pós-menopáusicas a sentirem-se invisíveis, não apenas no quarto, mas na narrativa cultural mais ampla em torno do sexo.
Quando ninguém fala abertamente sobre as mudanças, o silêncio pode parecer a confirmação de que o prazer é algo que simplesmente deve ser deixado para trás.
As relações também mudam sob esta pressão emocional. Um parceiro pode não compreender o que está a acontecer ou pode interpretar mal a falta de excitação como rejeição.
Entretanto, muitas mulheres interiorizam o problema, evitando a intimidade por completo para escapar ao desconforto ou à vulnerabilidade emocional. O que antes era uma fonte de ligação torna-se agora uma fonte de ansiedade, evasão ou vergonha.
Um estudo com mulheres entre os 40 e os 64 anos constatou que, entre as participantes sexualmente ativas, a prevalência de disfunção sexual aumentou drasticamente, de 22,2% no grupo dos 40–44 anos para 66,0% nas mulheres entre os 60–64 anos.
Mas aqui está o que a investigação e a experiência vivida confirmam: esta fase da vida não tem de significar o fim da intimidade, pode ser o início de um novo tipo.
Estudos mostram que, com a informação e apoio adequados, muitas mulheres não só recuperam o seu prazer sexual como o experienciam de forma mais consciente e conectada do que nunca. Óleos de excitação como Zestra, lubrificantes, exercícios do pavimento pélvico e vibradores não são medidas desesperadas, são ferramentas de empoderamento. Funcionam com a sua biologia, não contra ela.
Um estudo focado descobriu que 85,2% das mulheres pós-menopáusicas experienciaram disfunção sexual. Entre os domínios afetados, a insatisfação afetou 89,0%, problemas de excitação foram experienciados por 67,0%, e baixo desejo afetou 62,4%.
7 Formas de Facilitar o Orgasmo Após a Menopausa
Para mulheres de meia-idade:
- América Latina no geral: cerca de 58% relatam disfunção sexual.
- Na transição da menopausa: 72,4% (Irão), 57,4% (Brasil), 35% (Brasil no geral) e 40,4% (Nigéria)
Aqui está a parte esperançosa: existem passos seguros, simples e comprovados que pode seguir. Vamos explorá-los.
1. Use Óleos de Excitação
Óleos tópicos como Zestra® aumentam o fluxo sanguíneo, o calor e a sensação em minutos. Ao contrário dos comprimidos que atuam no cérebro, estes atuam localmente, exatamente onde precisa.
Num estudo duplo-cego, controlado por placebo publicado no The Journal of Sex & Marital Therapy, mulheres que usaram Zestra relataram melhorias significativas na excitação, satisfação do orgasmo e sensação genital.
2. Priorize as Preliminares
Anorgasmia (dificuldade persistente ou ausência de orgasmo) é relativamente comum após a menopausa; até uma em cada três mulheres relata problemas de orgasmo durante a estimulação sexual.
O toque prolongado, o beijo, a massagem e o sexo oral ajudam a relaxar o corpo. Mais tempo significa mais circulação e conforto. Para muitas mulheres pós-menopáusicas, um tempo de excitação mais longo é a chave para atingir o orgasmo.
3. Vibradores e Ferramentas de Estimulação
Os vibradores proporcionam estimulação direta e consistente ao clitóris, o que pode superar a sensibilidade reduzida. Um inquérito do Kinsey Institute envolvendo 1.500 mulheres com idades entre 40-65 anos revelou que 44,4% das participantes relataram usar brinquedos sexuais durante a masturbação.
4. Exercícios do Pavimento Pélvico
De modo geral, 25% das mulheres relatam dificuldades em atingir o orgasmo, e 10% nunca tiveram um clímax, sendo estes desafios mais comuns após a menopausa.
Os exercícios de Kegel melhoram o tónus muscular e o fluxo sanguíneo na região pélvica. Músculos mais fortes significam orgasmos mais intensos. A investigação confirma que o treino regular do pavimento pélvico aumenta a satisfação sexual em mulheres de meia-idade.
5. Controle a Secura com Lubrificantes
A secura é uma das maiores barreiras ao orgasmo após a menopausa. Lubrificantes sem receita podem reduzir a dor e permitir maior foco no prazer. Combinar lubrificantes com óleos de excitação traz conforto e sensação intensificada.
6. Reduza o Stress e Melhore o Sono
O stress mata a excitação. Experimente yoga, meditação ou exercícios simples de respiração. Um estudo de Harvard mostrou que a atenção plena reduz a ansiedade e aumenta a função sexual. Um bom sono também restaura a energia e a libido.
7. Fale Abertamente com o Seu Parceiro
A comunicação elimina a pressão. Partilhe o que lhe agrada, o que não agrada e o que precisa em maior quantidade. Casais que falam abertamente sobre sexo relatam maior satisfação e melhores taxas de orgasmo.
Por Que as Abordagens Naturais Funcionam Melhor
Perante os desafios da disfunção sexual após a menopausa, muitas mulheres procuram compreensivelmente soluções médicas para alívio. Medicamentos prescritos como Addyi (flibanserina) e Vyleesi (bremelanotida) foram desenvolvidos especificamente para tratar o baixo desejo sexual em mulheres. Contudo, embora estes medicamentos tenham ajudado algumas, a sua eficácia é limitada e frequentemente acompanhada de efeitos secundários indesejados.
Uma revisão abrangente publicada em Sexual Health in Menopause indica que 40–55% das mulheres pós-menopáusicas relatam baixo desejo sexual, um sintoma comum associado à síndrome geniturinária da menopausa (SGM).
Esta condição deve-se principalmente à diminuição dos níveis de hormonas sexuais, como estrogénios e androgénios, que desempenham um papel importante na deterioração da resposta sexual.
Esta situação leva muitas mulheres a procurar opções mais seguras e fiáveis que respeitem os ritmos e mudanças naturais dos seus corpos, sem acrescentar o peso de novas preocupações de saúde.
Trabalhar com o Seu Corpo, Não Contra Ele
Métodos naturais para ajudar no sexo após a menopausa trabalham com o seu corpo, não contra ele. Por exemplo, óleos e cremes de excitação ajudam o fluxo sanguíneo, aumentam a sensibilidade e tornam a zona íntima mais húmida.
Pesquisas mostram que cerca de 25–30% das mulheres após a menopausa têm problemas com secura. Isso pode tornar o sexo desconfortável. Existem diferentes tratamentos, alguns com hormonas e outros sem.
Porque estes cremes atuam exatamente onde são necessários, costumam funcionar mais rápido e melhor durante o sexo. Geralmente têm menos efeitos secundários do que comprimidos que afetam o corpo inteiro.
Um estudo descobriu que um lubrificante vaginal especial ajudou as mulheres a sentirem-se melhor durante o sexo. As mulheres relataram menos secura e menos dor.
Usar lubrificantes e hidratantes naturais ajuda na secura, que é um grande problema para muitas mulheres após a menopausa. Quando há menos dor, as mulheres podem desfrutar mais do sexo e concentrar-se em sentir-se bem.
A Conexão Mente-Corpo
O prazer sexual não é apenas uma resposta física, está profundamente ligado ao bem-estar mental e emocional. Stress, ansiedade e preocupações com a imagem corporal podem diminuir o desejo e tornar o orgasmo mais difícil de alcançar.
Os métodos naturais frequentemente focam na saúde do corpo inteiro. Isso significa reduzir o stress, praticar atenção plena, exercitar-se e fazer exercícios do pavimento pélvico juntamente com o uso de cremes ou óleos.
Por exemplo, exercícios do pavimento pélvico, como os de Kegel, ajudam o fluxo sanguíneo e fortalecem os músculos. Isso pode facilitar sentir prazer e atingir orgasmos. Yoga, meditação e respiração profunda ajudam a acalmar a mente e relaxar o corpo, tornando mais fácil desfrutar da intimidade.
Um estudo que avaliou a eficácia e segurança de um hidratante intravaginal não hormonal constatou que mais de 50% das participantes relataram estar muito satisfeitas com o tratamento. O produto foi bem tolerado, sem eventos adversos graves reportados, tornando-se uma opção promissora para mulheres pós-menopáusicas que procuram alívio da secura vaginal e disfunção sexual associada.
Ao focar no cuidado da pessoa como um todo — corpo, mente e emoções — os métodos naturais oferecem um caminho sustentável para redescobrir o prazer que se alinha com as necessidades em evolução da mulher após a menopausa.
Abordar Barreiras Emocionais e Relacionais
A menopausa pode alterar a forma como as mulheres se sentem em relação a si mesmas e aos seus relacionamentos. Isso pode dificultar atingir o orgasmo. Métodos naturais para ajudar frequentemente envolvem falar abertamente com o parceiro, aprender mais sobre o próprio corpo e experimentar novos tipos de intimidade.
Por exemplo, quando os casais usam lubrificantes ou óleos de excitação juntos, sentem-se mais próximos e menos preocupados com o sexo. Isso ajuda a eliminar o medo que pode dificultar sentir excitação.
Usar vibradores ou outras ferramentas para explorar o seu corpo pode ajudar muitas mulheres a reencontrar a alegria. Isso transforma sentimentos de tristeza ou aborrecimento em curiosidade e felicidade.
Bem-Estar a Longo Prazo e Além
Muitos medicamentos só ajudam por um curto período. Métodos naturais podem ajudar a sentir-se bem por muito tempo, mesmo após a menopausa.
Bom sono, alimentação saudável, exercício e menos stress ajudam o seu corpo a funcionar melhor. Ajudam os seus hormonas, o fluxo sanguíneo e o humor, todos fatores que ajudam a desfrutar do sexo.
Usar ajuda natural não é apenas para soluções rápidas. Trata-se de criar hábitos saudáveis e um ambiente feliz onde o prazer pode crescer e ser desfrutado todos os dias.
Perguntas Frequentes: Orgasmo Após a Menopausa
1. É normal ter dificuldades em atingir o orgasmo após a menopausa?
Sim. Cerca de metade das mulheres relata este problema, que está ligado a alterações hormonais, físicas e emocionais.
2. A terapia de reposição hormonal (TRH) resolve o problema?
A TRH pode ajudar com a secura e os afrontamentos, mas nem todas as mulheres são candidatas. Converse com o seu médico sobre riscos e benefícios.
3. Os vibradores são seguros para mulheres pós-menopáusicas?
Sim. São amplamente usados, seguros e eficazes para aumentar a excitação e o orgasmo.
4. As mudanças no estilo de vida podem fazer a diferença?
Absolutamente. Exercício, bom sono e gestão do stress melhoram a energia, o fluxo sanguíneo e o humor, todos fatores que ajudam no orgasmo.
5. Quão rápido funcionam os óleos de excitação?
A maioria das mulheres sente os efeitos em minutos, tornando-os ideais para a intimidade espontânea.
6. E se a dor for intensa?
Consulte um ginecologista. A dor durante o sexo pode dever-se à atrofia vaginal ou outras condições que podem necessitar de tratamento médico.
7. O orgasmo pode realmente voltar após a menopausa?
Sim. Com as ferramentas certas, óleos, vibradores, comunicação e cuidado, muitas mulheres recuperam um prazer satisfatório.
Por que a Zestra é a melhor
Se tem procurado uma forma segura e comprovada de facilitar o orgasmo após a menopausa, Zestra destaca-se. Apoiado por ensaios clínicos, melhora a excitação, a sensação e a satisfação sem os riscos dos medicamentos. Atua em minutos, é não hormonal e pode ser usado sempre que desejar.
Para mulheres que pensavam que o clímax tinha ficado para trás, Zestra oferece um novo capítulo: um repleto de conforto, confiança e prazer.